Foi realizado nesta quinta-feira, 02, na Câmara de Vereadores, o debate alusivo ao Dia Internacional de Luta pela Saúde das Mulheres e Dia Nacional de Combate à Mortalidade Materna (comemorado dia 28 de maio). O momento foi organizado pela Diretoria de Saúde da Mulher e contou com a participação de diversas organizações civis, em áreas distintas, que lutam por melhorias e avanços da saúde da mulher.
Ana Márcia Miranda, diretora de Saúde da Mulher, avaliou o papel do SUS no enfrentamento das velhas e novas ameaças à saúde e trouxe o cenário atual da mortalidade materna. Segundo a ONU, 830 mulheres morrem por dia no mundo de causas evitáveis relacionadas a gravidez e ao parto. Outro dado analisado foi que 3 em cada 10 mulheres e recém-nascidos não recebem cuidados nos primeiros dias após o nascimento.
“O risco de morte materna é mais alto para adolescentes menores de 15 anos e as complicações na gravidez e no parto são algumas das principais causas de morte entre esse grupo em países em desenvolvimento: 1 para cada 4,9 mil partos, segundo a OPAS”, explica Ana Márcia Miranda.
Dados da Secretaria de Saúde apontam que em 2021 tivemos 30% de partos normais, desse total, 12,8% de partos em adolescentes. Entre 2017 e 2021, as principais causas de mortes foram: tireotoxicose/pré-eclâmpsia, tromboembolismo/septicemia, choque cardiogênico/cardiopatia e diabetes gestacional.
Outro assunto abordado pela Dra. Jardeline Correa, palestrante convidada, foi a história das políticas públicas para as mulheres ao longo dos anos no Brasil e no mundo. Já a Dra. Pedra Silgênia abordou os direitos das mulheres e a responsabilidade civil da OAB nesse processo.
A psicóloga Dra. Idalina de França, coordenadora de saúde mental de Floriano e Jaqueline Monteiro, ambas representando a União Brasileira de Mulheres (UBM) falaram da importante da parceria entre as instituições para o fortalecimento da autonomia e protagonismo da mulher.
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